terça-feira, 13 de agosto de 2013

Icterícia em recém-nascido

Umas das maiores preocupações que tive quando o Luan nasceu foi a tal da icterícia, com 10 dias os níveis dela estavam muito altos e ele quase ficou internado, então pesquisei muito e aos poucos foi melhorando até sumir, com muito banho de sol e... e só, porque o pediatra deixou claro que era folclore o tal chá de picão.
Já no caso do Lucas a Maternidade São Luiz fazia exames diários para medir o nível de bilirrubina, e só liberaram porque a cada dia estava abaixando os níveis.

Seu bebê passa por diversas transformações orgânica. Algumas são visíveis e, embora normais, podem preocupar seus pais. Este é o caso da icterícia.

O que é?
É uma coloração amarelada na pele que ocorre na maioria dos recém-nascidos.

Qual é a causa?
Ela é causada por um pigmento de cor amarelada, produzido normalmente no organismo, que se chama bilirrubina. Os recém-nascidos, durante alguns dias, não são capazes de eliminar totalmente essa substância, fazendo com que o excesso se deposite na pele.

Quando surge?
Geralmente nas primeiras 48 hrs, podendo ficar mais intensa a partir do 3° e 4° dia. Aparece inicialmente no rosto e, se aumentar, desce progressivamente, espalhando-se pelos braços, tronco, abdômen e perna. A partir do 5° dia, devido ao amadurecimento do bebê, ela diminui.

Então não é doença?
Não é doença e também não é transmissível de um bebê para o outro. É um fenômeno próprio de cada recém-nascido. Algumas vezes, por ser mais intensa, a icterícia pode causar transtornos ao bebê. Por isso, se a sua intensidade aumentar, é preciso procurar o pediatra.

Quais as consequências?
A icterícia de que estamos falando é a fisiológica, que não consequência tem séria a não ser em circunstâncias excepcionais. Há casos de incompatibilidade entre o sangue da mãe e o do bebê (meu caso e do Luan), que exigem mais cuidados.

O que fazer quando ela aparece?
Na maioria das vezes, é necessário apenas observar o bebê. A partir de um certo grau e dependendo da idade e do peso do recém-nascido, os médicos podem utilizar o banho de luz por meio de um equipamento chamado biliberço, que age sobre a pele, facilitando a eliminação do pigmento bilirrubina.

A icterícia pode aumentar em casa, após a alta do bebê?
Embora seja raro, pode acontecer. Por isso, verifique sempre a coloração da pele do bebê à luz do dia. Se tiver dúvida quanto ao aumento da intensidade da icterícia, leve o bebê ao pediatra (pode ser da maternidade mesmo) e peça o exame que revela o valor exato de bilirrubina.

Se aumentar, o que deve ser feito?
A necessidade de internação para banho de luz é muito incomum, mas pode ocorrer em função da intensidade da icterícia, do peso e do número de dias de vida do bebê, bem como de outros fatores que serão validados pelo pediatra.



Mas não se preocupem, na maioria dos casos, aliás, a icterícia desaparece espontaneamente ou depois de mudanças na frequência da amamentação (ou seja, mesmo que não tenha dado banho de sol por conta do tempo e tals). Isso pode ocorrer quando o bebê mama poucas vezes ao dia, tendo maior dificuldade para excretar a bilirrubina pelas fezes. Mas nada de pânico. É uma situação transitória, que passa assim que a oferta de leite aumentar e o estabelecimento da lactação estiver pleno e bem-sucedido.

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