domingo, 22 de setembro de 2013

Retornando a vida sexual pós parto

Vamos falar de um assunto pouco discutido, mas também muito importante nessa fase pós parto.




Retomar a vida sexual pode parecer fácil quando se pensa nisso, mas nem sempre é tão simples quando se vive. Até porque durante os primeiros meses a mãe se dedica quase que inteiramente pro seu filho, e consequentemente não tem cabeça para si mesma ou para o parceiro.

Enquanto alguns casais não vêem a hora de passar a fase puérpera para enfim poderem namorar, outros não se sentem a vontade com isso e chega a virar um tabu no relacionamento.

É importante salientar que o diálogo é importantíssimo, ás vezes até por consequências do parto, algumas mulheres se sentem inseguras, mas é preciso compreensão, paciência e muito carinho. 

Então aproveitem esse momento para fazerem uma segunda lua de mel!

Segue abaixo algumas dicas:


1. Sexo não se resume à penetração

A maioria dos casais tende a considerar sexo apenas a relação genital. Mas não é bem assim, principalmente em uma fase em que a mulher se recupera de um parto. Tão importante quanto a cópula em si é o enamorar-se. A dica aqui é abusar de abraços, beijos e carícias. Dar as mãos sempre que possível, não poupar afagos, trocar galanteios e provocações, enfim, manter acesa a chama que une o casal. É claro que estão ambos exaustos, mas reserve alguns instantes para esses jogos de sedução, na hora do banho, no momento de dormir ou mesmo na cozinha, de surpresa. E deixe que o clima vá esquentando no decorrer das semanas, sem pressa.



2. Espere até que o corpo volte a ser o que era
A mulher precisa de tempo para se recompor de um parto, tanto do ponto de vista físico como emocional. Não existe um prazo pré-estipulado. Em geral, os médicos pedem que os dois aguardem pelo menos 42 dias para liberá-los totalmente para o sexo, mas o casal pode começar antes ou depois desse prazo. O parto normal permite uma retomada mais precoce das atividades sexuais, sem muito desconforto vaginal e dores. Já a cesariana requer um tempo adicional para o pós-operatório, o que significa de 60 a 90 dias sem uma relação completa. Agora, mais importante do que o prazo é o desejo do casal de realizar a primeira transa após o parto.

3. É normal perder a libido durante a amamentação
A produção do leite depende de um hormônio chamado prolactina. Além de garantir a amamentação, a prolactina também interfere na disposição sexual da mulher ao reduzir a libido e ressecar a vagina, um verdadeiro hormônio antissexo. Por isso, não vale a pena se culpar pela perda da motivação sexual. Além disso, amamentar sob livre demanda – recomendável até o bebê completar 6 meses – esgota qualquer mulher. Difícil sentir-se disposta com o cansaço, o sono, o estresse, a insegurança e a irritação típicos desse período. O casal deve conversar sobre isso para não haver cobranças desmedidas.

4. As emoções
O nascimento de um filho gera uma confusão emocional nos pais. Sensações e sentimentos se misturam, e o casal precisa de um tempo até se reequilibrar. Portanto, a retomada do sexo tem de ser avaliada dentro desse contexto. No caso da mulher, o parto psicológico, que é a separação psíquica entre mãe e filho, pode demorar até 90 dias após o parto fisiológico. Até lá, a mãe dedica-se quase exclusivamente ao filho, como se fosse uma extensão de seu corpo. Nessa fase, é bastante comum pais imaturos encararem o filho como um concorrente. Uma boa medida é tirar o filho do quarto dos pais até o fim desse terceiro mês. Já o marido pode passar a encarar a mulher como uma figura sacrossanta e ter dificuldade de tratá-la como parceira sexual. Tudo isso é absolutamente normal. O casal deve lidar de modo natural com a situação e buscar no carinho e no amor um caminho para retomar a vida sexual.

5. Exercícios preparam a mulher para o sexo
O corpo da mulher sofre profundas transformações durante a gravidez. Após o parto, tecidos e órgãos demoram algumas semanas até voltarem ao lugar. Uma boa maneira de favorecer esse processo é praticar exercícios físicos leves, sob a orientação médica. No caso de mulheres que estão preocupadas com a flacidez de sua região genital por causa do parto normal, a dica é praticar exercícios vaginais. Sim, as contrações vaginais ajudam a restabelecer a firmeza muscular da região. Passadas seis a oito semanas, com a liberação médica, vale a pena também retomar aos poucos as atividades físicas normais, o que aumenta a disposição para a primeira relação.

6. Masturbação pode ser uma boa válvula de escape
O homem é capaz de passar longos períodos sem sexo. Muitos permanecem virgens até a morte. Mas essa não é a regra. Em geral, o anseio sexual é uma marca masculina. Por isso, a masturbação não deve ser encarada como algo condenável. Pelo contrário, com o consentimento da mulher, ele se sentirá muito mais excitado para esperar a retomada do sexo a dois. Em muitos lugares, inclusive (nem tanto no Brasil), há homens e mulheres que apreciam ver o parceiro se masturbar sem intervir. Essa cumplicidade eleva a temperatura e prepara o terreno para a retomada do sexo.

7. O que fazer na hora H
O ritual da primeira relação após o sexo pode ser algo inesquecível, uma segunda lua de mel. Abuse da criatividade, não se imponha limites e fuja da monotonia. Vale tudo, desde que dê prazer ao casal. É possível que a lubrificação ainda não seja a ideal. Nesse caso, uma dica é, além de caprichar nas preliminares, usar lubrificantes convencionais ou estrogênio “não absorvido sistemicamente” (isso é muito importante porque, se esse hormônio passa para o leite da amamentação, pode causar problemas no bebê). Também compensa procurar acessórios para estimular o aparelho genital feminino e aumentar a lubrificação. Vença a inibição, visite uma sex shop, onde há brinquedos de todos os tipos.

8. Satisfação importa mais que orgasmo
As primeiras relações após o nascimento da criança devem ser guiadas pela busca da satisfação, e não necessariamente de orgasmo. Por isso, é importante que seja um processo gradativo, que comece com as primeiras carícias desde a chegada da maternidade e culmine com a penetração propriamente dita semanas ou meses depois. Mire o resgate do prazer e do desejo, e o resto virá a reboque.


Então é isso meninas, o ideal é que tenham um tempo só para vocês, se puderem deixar o baby com alguém por esse tempo seria bom, se não usem aquele tempo em que o cochilo do bebê é mais longo e aproveitem um ao outro, pois o amor entre vocês não pode esfriar. Os filhos vem para unir mais o casal, nunca para separá-lo, a cumplicidade trás mais amor e compreensão na vida a dois, então aproveitem essa fase para se unirem mais fisicamente também.

(Ao contrário do que dizem, meu casamento melhorou 100% após a chegada do Lucas, meu marido foi muito compreensível e não me forçou a esse momento, conversamos e decidimos que o momento certo seria aquele em que eu me sentisse bem, então naturalmente as coisas aconteceram, e com o tempo meu desejo voltou (sinceramente a libido caiu mesmo) e hoje é maior do que antes...)

Boa sorte e não esqueçam de se cuidar hein, leiam sobre métodos contraceptivos aqui:
http://neurosesdeumamae.blogspot.com.br/2013/09/metodos-contraceptivos-pos-parto.html

Fonte das dicas: Revista Abril

Métodos contraceptivos pós parto

Antes de retomar a vida sexual, há algo que é preciso discutir e decidir: como se prevenir de outra gravidez? Por mais que se queira ter um filho próximo ao outro, não é nem aconselhável que se engravide enquanto seu corpo ainda está voltando ao normal.
Para ajudar a vida de muitos casais, existem métodos para diminuir as chances ou até mesmo nunca mais engravidar. Por isso, segue alguns tipos, e o que precisa saber sobre cada um deles.

Confira os métodos contraceptivos que podem ser utilizados durante o aleitamento:

Sistema Intrauterino (SIU) liberador de hormônio  

Conhecido como DIU de hormônio, é uma estrutura inserida no útero, em formato de T, que contém em sua base vertical um cilindro com o hormônio progestagênio (levonorgestrel), que é liberado gradualmente. Tem alta eficácia, vantagem da praticidade, redução do fluxo menstrual e validade de até 5 anos. Após sua remoção, ocorre rápido retorno à fertilidade.



Dispositivo intrauterino (DIU)   

Estrutura em formato de T feita de plástico e cobre que, inserida dentro do útero, dificulta a passagem dos espermatozoides e tem validade de até 10 anos.
Após sua remoção, possui rápido retorno à fertilidade.



Implante subdérmico  

Trata-se de um bastão de progestagênio implantado sob a pele do antebraço que impede a ovulação por até 3 anos.
Após sua remoção, possui rápido retorno à fertilidade.



Laqueadura/vasectomia (irreversível)   

Na laqueadura, as tubas uterinas são bloqueadas, impedindo o acesso do espermatozoide ao óvulo. A vasectomia é uma cirurgia realizada no homem que interrompe os canais deferentes, impedindo que os espermatozoides cheguem à vesícula seminal e saiam com o esperma.



Injetáveis

O contraceptivo injetável trimestral possui apenas o hormônio progestagênio, que é liberado lentamente no sangue. Inibe a ovulação, altera o muco cervical e modifica o endométrio, fazendo com que algumas mulheres parem de menstruar durante o seu uso. Injetáveis mensais não devem ser utilizados durante o aleitamento.



Minipílula 

A pílula de progesterona, também conhecida como minipílula, protege da gravidez porque modifica o muco cervical impedindo a subida dos espermatozoides para o útero. Sua eficácia está diretamente ligada ao uso correto da pílula.


Camisinha   

Pode ser masculina ou feminina. É considerada um método de barreira, que traz o benefício adicional de dificultar a transmissão de doenças sexuais. Deve ser usada em todas as relações sexuais e em todos os momentos da vida. É descartável e deve ser substituída a cada nova relação sexual.  



Diafragma  

Trata-se de uma capa plástica ou de borracha que a própria mulher coloca dentro da vagina, criando uma barreira para a entrada de espermatozoides no útero. O diafragma deve ser retirado após 6 horas desde a relação sexual e não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.  



Espermaticida

Com um índice de falha que oscila entre 18% e 29%, trata-se de um produto que a mulher introduz na vagina antes de cada relação sexual e cuja ação química mata os espermatozoides. Deve ser usado com a camisinha ou o diafragma para maior eficácia.



Coito interrompido   

Durante a relação sexual, o pênis é removido da vagina antes da ejaculação. Não deve ser utilizado como método contraceptivo, pois apresenta um elevado número de falhas.

  
Tabelinha 

Com índices de falha de 5% a 25%, mulheres com ciclos menstruais regulares devem limitar as relações sexuais ao período não fértil, calculado por meio do intervalo e das janelas de tempo entre as menstruações. Durante o aleitamento, em razão da ausência de menstruação, não deve ser utilizada, pois não há data para prever o período fértil.



Método de ovulação

Com níveis de falha entre 3% e 25%, trata-se de um método natural no qual as relações sexuais são mantidas apenas no período em que a mulher não está fértil, quando o muco cervical – secreção eliminada pela vagina – se apresenta mais espesso e esbranquiçado. Muco fluido e transparente, por outro lado, indica período fértil. Se houve menstruação durante o aleitamento, deve ser vista com cautela.


Já não aconselho o método de amamentação e amenorreia, pois tenho uma conhecida que usou esse método e se mostrou falho. Comigo também não houve eficácia em nenhuma das duas vezes, porque á partir do 3° mês mesmo amamentando EXCLUSIVAMENTE minha menstruação voltou normalmente, segundo meu médico a data da ovulação também não é previsível, portanto o método se torna falho. Mas o que é? 
Trata-se de um método natural. A mulher que amamenta um bebê exclusivamente com leite materno por, no mínimo, quatro vezes ao dia e ainda não apresentou menstruação pode ficar protegida de uma nova gravidez por até 6 meses.


Fonte: www.gineco.com.br

Invista em conjuntos, camisetas...

Bom meninas, essa é só uma dica que julguei ser importante.

Estou admirada com a quantidade de roupas que o Lucas perdeu, e sinceramente me arrependi de apostar em macacões e bodys dessa vez. 
Quando tive o Luan eu dei sorte do meu sobrinho ser apenas 10 meses mais velho, e como não tenho frescura (questão de opinião claro...) com isso, herdei todas as roupinhas semi novas dele no Luan.

Já com o Lucas a coisa foi diferente, não guardei as roupas do Luan e tive que comprar tudo (tirando o que ganhei na gravidez). Realmente tinha muitas roupas, em sua maioria body e culotes (mijãozinhos), e no 3° mês ele já perdeu quase tudo. Isso porque ele é bem gordinho mas não tão comprido.

Então tive que fazer um segundo enxoval com conjuntos moletons (pois o frio aqui consegue ser constante e imprevisível ao mesmo tempo), camisetas e calças, conjuntos de calor (bermuda e camisetas) enfim, cheguei a comprar tamanho 1 que ele já usa em pleno 6 meses de vida.

O engraçado é que o Luan quase não usou roupas de bebês, sempre quis vesti-lo como um homenzinho. Já com o Lucas, creio que pelo fato de querer que essa fase passasse mais devagar, eu o vesti como um recém-nascido o máximo que pude, rs

Então fica a dica, comprem roupas que eles possam usar por mais tempo, o tempo passa rápido e eles crescem muito rápido, se vai fazer um enxoval compre o necessário para essa fase recém-nascido e deixe o principal para após os 4 meses de vida.

Filhos!

Depois de mais uma semana sem postar nada, lhes deixo um lindo texto que li a algum tempo, e que me tocou profundamente.


Pra aquelas que já tem filhos, pra que apenas são filhas e pras que querem ter filhos um dia...

Nós estamos sentadas almoçando quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em 'começar uma família'. 
'Nós estamos fazendo uma pesquisa', ela diz, meio de brincadeira. 'Você acha que eu deveria ter um bebê?' 
'Vai mudar a sua vida', eu digo, cuidadosamente, mantendo meu tom neutro. 

'Eu sei,' ela diz, 'nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada de férias espontâneas.. .' 

Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha, tentando decidir o que dizer a ela. Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos. Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que se tornar mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável. 

Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar 'E se tivesse sido o MEU filho?' Que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar. Que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer. 

Olho para suas unhas com a manicura impecável, seu terno estiloso e penso que não importa quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzi-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote. Que um grito urgente de 'Mãe!' fará com que ela derrube um suflê na sua melhor roupa sem hesitar nem por um instante. Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos ela investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia ela entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê. 

Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem. 

Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina. Que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino ao invés do feminino no McDonald's se tornará um enorme dilema. Que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro. 

Não importa quão assertiva ela seja no escritório, ela se questionará constantemente como mãe. 

Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que ela jamais se sentirá a mesma sobre si mesma. Que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho. Que ela a daria num segundo para salvar sua cria, mas que ela também começará a desejar por mais anos de vida -- não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles. 

Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias se tornarão medalhas de honra. 

O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar pomadinhas num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. 
Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas. 

Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que através da história tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados. Eu espero que ela possa entender porque eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que eu me torno temporariamente insana quando eu discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro de meus filhos. 

Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta. 

Eu quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Eu quero que ela prove a alegria que é tão real que chega a doer. O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos. 

'Você jamais se arrependerá', digo finalmente. 

Então estico minha mão sobre a mesa, aperto a mão da minha filha e faço uma prece silenciosa por ela, e por mim, e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho este que é o mais maravilhoso dos chamados. Este presente abençoado que é ser Mãe.

domingo, 15 de setembro de 2013

Como fazer o bebê dormir a noite toda?

Depois de muito tempo longe (me perdoem mais voltei a trabalhar e essa nova rotina acaba comigo, mas o bom é que tenho vários textos novos em mente), voltei com uma questão muito procurada, já que é raridade um bebê recém-nascido dormir mais de 6 hrs por noite. Quando não acordam muitas vezes para mamar, eles resolvem trocar a noite pelo dia, e isso nos deixa como zumbis ambulantes.
Meu primeiro filho dormia muito bem, em torno de 23 hrs e só acordava ás 7 da manhã para mamar, depois dormia até ás 11 hrs. Mas como um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, com o Lucas foi o caos! Ele dormia só 4 da madruga, e acordava de 2 em 2 hrs pra mamar, resultado: eu estava ficando louca, tive crises terríveis de choro, e como meu marido já fazia tudo na casa não podia contar com ele pra revesar comigo né.
Enfim, isso durou dois meses, no terceiro ele dormia por mais tempo (umas 8 hrs por noite) mas só depois das 3 da manhã, e eu comecei a entrar em desespero já que um dia teria que voltar a trabalhar. Então por um milagre divino, no quarto mês fomos viajar pra casa de uns parentes no Rio de Janeiro e tivemos que nos adequar ao horário deles, então um dia o deixei no cantinho onde iria dormir e apagamos a luz, ele dormiu ás 22:00 e só acordou ás 9:00 do dia seguinte, e assim é até hoje, tem dias que ele dorme 12 hrs seguidas. 


Calma, tem jeito
É importante saber que até os 3 meses é inevitável que seu filho acorde a noite para mamadas ou trocas (tem bebê que fica incomodado por estar com a fralda suja, os meus nunca precisaram de trocas noturnas), portanto não crie expectativas irreais quanto a isso.

Mas é importante desde já saber o que fazer para melhorar a qualidade do sono do bebê como: 


  • Criar uma rotina

Tudo fica mais fácil de for sequencial, nosso cérebro tende a se acostumar com eventos cotidianos, assim também são com os bebês. Se você estipular uma rotina, ele vai saber o que vem depois, e assim entender quando é hora de dormir. Aqui em comecei pelo banho, já que sempre amamentei a livre demanda. Em torno de 20 hrs eu dou um banho relaxante, o troco conversando com ele, dou de mamar e deito no quarto com ele, então ele sabe que é hora de dormir (claro que antes dos 3 meses não funcionava, mas fazia mesmo assim)


  • Diferenciar dia de noite

Como ele trocou o dia pela noite, e eu é que sofri com essa história toda, tendo mais um pra cuidar também. Então aprendi que por mais cansada que estivesse, era necessário mostrar pra ele que o dia é para ficar acordado e a noite para dormir. Eu deixava a casa mais clara, abrindo janelas e portas e brincando mais com ele (quando acordado), fazendo mais barulhos, ouvindo TV mais alto... enfim, e de noite entrava a rotina do sono, onde os volumes abaixam, os movimentos também, e a ida para o quarto, deixando tudo escuro nos ajudou muito nesse processo.


  • Respeite o tempo de sono dele

Sabe aquela história de que se você o deixar cansado ele vai dormir cedo? Então, é balela. Pelo contrário, eles ficam mais irritados se estiverem com sono e ao invés de ajudar você estará atrapalhando o sono do seu bebê. Saiba respeitar suas sonecas e o tempo que ele precisa para descansar, afinal não bastarão 8 hrs por dia como nós.

Idade   Durante a noite    Durante o dia               Total
1 mês   8h 30min            7h (3 sonecas)               15h 30min
3 meses   10h                    5h (3 sonecas)               15h
6 meses   11h                    3h 45min (2 sonecas)      14h 45min
9 meses   11h                    3h (2 sonecas)               14h
12 meses  11h 15min            2h 30min (2 sonecas)     13h 15min
18 meses  11h 15min            2h 15min (1 soneca)       13h 30min
2 anos   11h                    2h (1 soneca)               13h

3 anos   10h 30min            1h 30min (1 soneca)       12h

Percebi que esperava demais dele, pra não ficar entediada eu deixava a TV ligada, e ele acabava assistindo comigo. Um dia estava cansada e coloquei ele no berço, apaguei tudo e fui dormir. E pasmem! Essa foi a primeira noite que ele dormiu cedo (23:00), e sozinho aqui em casa. Desde então, ele mudou seu ritmo de sono, e eu sempre o deixo dormir no berço sozinho, mesmo que queria fazer um chamego sei que é importante ele aprender a dormir sem meu peito, sem meu embalo, assim se acordar de madrugada ele pega no sono novamente sem minha intervenção. 

Bom é isso, espero ter ajudado um pouco. Juro que vou arrumar tempo para pesquisar mais e postar coisas legais para vocês, e se tiverem alguma dúvida podem escrever no comentário, se não quiser eu não publico (depende da minha aprovação para ser publicado).

Tentando engravidar

Depois de vários meses sem postar nada por aqui, resolvi voltar a ativa. Tenho trabalhado bastante e tido pouco tempo pro blog, mas como sem...